domingo, 1 de julho de 2012

Leste Europeu - Parte 2: BUDA

**** Antes de continuar nos capítulos finais de Budapeste, agora o BLOG está no facebook também!!!!! Vou passar lá toda semana escrevendo alguma curiosidade/informação/dica e afins para compartilhar experiências. Quem quiser conferir é no endereço abaixo:
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A continuação em Budapeste reserva iguais, senão maiores, descobertas que a vizinha Peste. Atravessar a Chain Bridge, uma ponte construída em 1849 passando por cima do Rio Danúbio e que liga as 2 partes da cidade é uma importante parte da visita. Em seguida subir de chamoso funicular para Buda é impagável. Alguns turistas preferem o ônibus, que deixam mais no centro do morro, porém o romântico e idílico meio de transporte que foi construído em 1870 para a subida dos funcionários do governo se converteu no passeio favorito e mais esperado dos turistas. 




Pena que só dura alguns segundinhos... ele nos deixa na parte de cima da montanha e nos arredores do Palácio Real de Buda. Por séculos, os morros do Palácio foram ocupados por monarcas até que em 1541 um sutão do Império Otomano tomou Buda e lá ficou por mais ou menos 150 anos, quando houve uma sangrenta batalha com o exército cristão que reclamava o palácio para o Império Romano e o arqueduque da Áustria, Leopold von Habsburg. Essa aliás foi a residência dos imperadores Habsburg por muito tempo. 
A primeira parada deve ser na Hungarian National Gallery, uma construção Renascentista reconhecida como uma das mais lindas do mundo. Foi destruída quando os otomanos foram expulsos de Buda e reconstruído em estilo Rococó por Maria Theresa mas nem por ela nem por seus sucessores foi utilizada além de hospedagem nas viagens à capital. Infelizmente na Segunda Guerra, foi de novo totalmente destruída mas para nosso deleite reformada em seguida. A coleção da Galeria é vasta e uma boa fonte para o histórico trabalho dos artistas locais.

A parte boa é que para ver arte nem precisamos entrar na Galeria, os imensos portões com o falcão protetor, a estátua do soldado e príncipe Eugene e a Fonte de Matyas são paradas obrigatórias! 
O Mítico Falcão na entrada do castelo, que os húngaros acreditam ser símbolo de força, poder e nobreza.

Os portões

Estátua de Eugene Savoy, que lutou contra os Otomanos do lado Cristão.


A Fonte Mathyas - LINDA E Cheia de detalhes!!









A fonte reproduz uma cena com o rei Mathyas e mostra uma camponesa (sentada ao lado de um veado) observando o rei apaixonadamente sem saber quem ele era. Ao descobrir, a jovem desesperada pelo amor impossível morreu de tristeza. O fato legendário foi reproduzido com estátuas de tamanho natural e detalhes precisos que lembram um retrato.

Em seguida o ponto alto de Buda, a Igreja Mathyas fundada em 1255 dedicada a Virgem Maria mas mais conhecida com esse nome dado os brasões das armas do Rei ricamente adornada em uma das torres. A Igreja, hoje de torres Neo Góticas devido ao seu redesenho no século XIX, já foi uma mesquita com a ocupação otomana mas por sorte os tesouros guardados séculos ali foram preservados.










Junto da Igreja, uma grande estátua do Rei Stephen, o primeiro monarca cristão da Hungria (foto acima) e o ponto que reúne centenas de turistas: O Bastião dos Pescadores. Essa enorme muralha que protegia Buda tem esse nome porque era mantida por uma associação de pescadores e tem torres e pináculos que dizem ter inspiração nos templos do Cambodia. Além de estratégico, o grande feito do Bastião é a vista perfeita e completa de Peste, que fecham a visita com chave de ouro.







Visão panorâmica de Peste




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